sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Dia da Amizade? É mesmo? Que seja então...

 
 
 

Penso em amigos,
Que corram riscos,
Voem como pássaros,
Vivam como índios
Misturados, juntos
Livres...
Sem medos, pudores, apegos.
Somos seres, criaturas.
Somos vivos

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Coragem

 
Tenho vontades,
Tenho desejos,
E alguns medos.
Quero acordar e propor a vida
Me desafie!
Me permita!
 Quero trilhar caminhos mais longos que meus próprios passos
Quero agarrar um mundo maior que o meu abraço
Tenho desejos,
Tenho vontades,
Tenho medos...
Tenho coragem!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Escolhas


Em um mundo de possibilidades,

Escolho passar por todos os caminhos,

Experimentar todas as coisas,

Os doces,

Os amargos...

Pintar o céu de verde

 e as matas de azul,

Sentir o cheiro das cores

E a beleza das flores,

Vestir o branco de índio,

O negro de branco,

Fazer do índio mulato...

Na minha inquietude,

Modifico meu mundo, prefiro que seja assim...

Bagunçado, de cabeça para baixo, pelo avesso...

 Mas do meu jeito!

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Volta às aulas


Educar, uma grande virtude.

         O que é uma virtude? É uma força que age, ou que pode agir. Assim a virtude de uma planta e de um remédio, que é tratar, de uma faca, que é cortar, ou de um homem, que é querer e agir humanamente. Esses exemplos, que vêm dos gregos, dizem suficientemente o essencial: virtude é poder, mas poder específico. A virtude do heléboro não é a da cicuta, a virtude da faca não é a da enxada, a virtude do homem não é a do tigre ou da cobra. A virtude de um ser é o que constitui seu valor, em outras palavras, sua excelência própria: a boa faca é a que corta bem, o bom remédio é o que cura bem, o bom veneno é o que mata bem...pág.4

(Sponville, André Comte. Pequeno Tratado das Grandes Virtudes.Ed. Martins Fontes, São Paulo, 1999.Tradução de Eduardo Brandão)

            Na sociedade globalizada e consumista da qual fazemos parte, educamos nossas crianças para um mundo mecanizado, informatizado, onde as relações sociais e interpessoais ficam em segundo plano. Um mundo em que o computador invade casas, escolas, o trabalho, roubando o espaço dessas relações, por uma educação solta pelas mídias sem que se eduque para e com as mídias.    Assim, nossas crianças estão cada vez mais seduzidas a ter, TER o melhor tablet, o melhor videogame, o melhor tênis, as melhores roupas e os melhores brinquedos.

            Se partirmos da ideia de que nos construímos humanos partindo das relações e das experiências, é então nas vivências dessas relações entre seres e meios que tem inicio a transformação de uma humanidade virtuosa. Tais relações formam uma teia construída por participações socioculturais e valores morais, religiosos e educacionais.

            Nas relações destaco as construções no processo educacional, e facilmente encontramos autoridades do saber, nos deparamos com educadores que estão habituados a induzir o estudante a acreditar em certezas, em respostas prontas, que seguem uma única linha de raciocínio e a formulas em tentativas lineares de alcançar a resposta correta. O educando segue fórmulas e decora conceitos para que tenham o êxito esperado pelos educadores nas avaliações. Os que não alcançam os resultados esperados passam a ser rotulados nas dificuldades e transtornos da aprendizagem.

            O educador que É e que FAZ, educa para transformar, trabalha sabendo que cada educando aprende em tempo, com metodologias e em espaços diferentes. Praticando a virtude da sensibilidade, da ajuda, da proximidade, da compreensão, do respeito as limitações do seu aprendiz, do cuidado, do amor ao próximo e da ética na profissão, aquele que faz bem, não que necessariamente seja o certo.

            O professor virtuoso sabe que não existe a perfeição, e que o belo pode estar no imperfeito, e que o educando precisa de algo atrativo para se encantar com os caminhos do saber, constroem laços afetivos sustentados nos valores individuais e coletivos, o respeito, a solidariedade, a cooperação, a colaboração, o companheirismo, o fazer com você e por você. Esse professor coloca-se diante dos seus educandos como peça do jogo de possibilidades do ensinar e do aprender, onde todos são atores, todos deve ser a escola, não ir à escola.

            Por fim, não acredito que virtude se nasce com, como a cor da pele ou cabelo, não se ganha como um presente, mas que nos adquirimos no processo de formação e transformação humana, seres que praticam e semeiam o bem fazer. Não é o ser e fazer o correto, é ser o bem e fazer o bem.
Tatiana Flores
Pedagoga

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Começando 2014


Feito um balanço das coisas e pessoas...
Das tentativas, erros e acertos,
Hora de caminhar na construção do novo, sem desconsiderar os velhos,
quando digo velhos, falo de hábitos, amigos e
experiências acumuladas que me servem de aprendizado.
“Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”
E elas consolidam minhas ações.
Então vamos voltar ao trabalho e entregar nas mãos do pai o progresso,
por que o regresso eu repreendo!
Sigo...na estrada que acredito ser o caminho!
 Boas energias!!!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Tecendo


 
 
 
As relações são movidas pela hipocrisia humana que constroem pontes de interesses oportunos à necessidade do TER. 
Pessoas não são peças de um jogo de xadrez, em que os jogadores cumprem as regras usando de estratégias técnicas até o xeque-mate.
Somos constituídos de razão, emoção e ação ao longo de toda existência.